Pegadas de Catraios
Bibliotecas do 1.º ciclo - Agrupamento de Escolas Coimbra Oeste
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
A MAIOR FLOR DO MUNDO - JOSÉ SARAMAGO
A Biblioteca Escolar deseja a todos um ótimo ano letivo 2020-2021! Vamos começar o ano letivo ouvindo esta magnífica história de José Saramago!
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
sexta-feira, 11 de janeiro de 2019
Há Poesia na Escola
A Biblioteca relembra que está a decorrer o Concurso "Há Poesia na Escola", promovido pela Biblioteca Municipal de Coimbra (BMC) e Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE). O desafio desenvolve-se em duas fases:
1ª Fase - Fase Escola - outubro a 22 de Fevereiro,
2ª Fase: Fase Concelhia - até 8 de março entrega dos poemas na BMC/SABE.
O tema é: a Interculturalidade.
Podes consultar o regulamento na Biblioteca e solicitar todos os esclarecimentos necessários!
Participa!
A Biblioteca relembra que está a decorrer o Concurso "Há Poesia na Escola", promovido pela Biblioteca Municipal de Coimbra (BMC) e Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE). O desafio desenvolve-se em duas fases:
1ª Fase - Fase Escola - outubro a 22 de Fevereiro,
2ª Fase: Fase Concelhia - até 8 de março entrega dos poemas na BMC/SABE.
O tema é: a Interculturalidade.
Podes consultar o regulamento na Biblioteca e solicitar todos os esclarecimentos necessários!
Participa!
domingo, 23 de dezembro de 2018
sábado, 9 de dezembro de 2017
"Há Poesia na Escola"
"Há Poesia na Escola",
Vamos, então, participar;
O tema do concurso é livre,
Basta só imaginar...
Soltam-se as palavras,
Conhecem-se novos autores,
O prazo é 23 de fevereiro,
As letras parecerão flores!
Mais uma vez (a nona), a REDE CONCELHIA DE BIBLIOTECAS DE COIMBRA (constituída pela BMC e as escolas do concelho de Coimbra integradas na RBE), promovem um Desafio de Poesia designado “HÁ POESIA NA ESCOLA” com o objetivo de dinamizar os hábitos de leitura e de escrita e estimular o gosto pela poesia entre os alunos dos diferentes ciclos de ensino.
Para ler o regulamento, clique aqui
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
História de uma Castanha
Olá,
São Martinho está a chegar... Aqui fica uma pequena história relativa a esta época: A Castanha Lili da escritora Ana Rocha
São Martinho está a chegar... Aqui fica uma pequena história relativa a esta época: A Castanha Lili da escritora Ana Rocha
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
Concurso "Conto de Natal"
Está atualmente a decorrer o concurso "Vamos Viver o Natal", promovido pelo Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE) e Casa Municipal da Cultura de Coimbra. Os alunos são convidados a realizar uma ilustração baseada na leitura de um conto de Natal. A professora bibliotecária já realizou a leitura de um pequeno conto intitulado "Presépio" de D. João da Câmara nas turmas do 3.º e 4.º anos do 1.º ciclo de Taveiro.
Todos podem participar, por isso fica aqui disponível o texto. Claro que podem selecionar outro conto de Natal. Não se esqueçam que, este ano letivo, o regulamento refere que as figuras do presépio devem ser privilegiadas.
Participem!
Conto de Natal
O PRESÉPIO
Havia quase
um ano que estava na loja, mercearia num bairro escuro, em
que mal entrava de esguelha, como espreitando a medo, um raio de sol, entre as casarias muito altas da rua tortuosa.
Com doze anos, que saudades tinha da aldeia, da família, dos antigos
companheiros de escola, dos cães amigos que ladravam de noite a vigiar a
casa!
Tudo lá tão longe! Ah! Se ele soubesse!…
Pois nem uma lágrima lhe viera anuviar o último adeus, quando a diligência dera volta na estrada e ele vira sumirem-se os choupos da ribeira e o lenço que mão saudosa sacudia no alto do cabeço.
É que o deslumbrava a ideia de Lisboa, de que tantas maravilhas grandes
lhe contavam. Ainda agora partia, e já se via de volta na aldeia, de relógio e
cadeia de ouro, a falar de alto, a puxar o bigode, a dar enchente, como o
Januário, que lhe arranjara o lugar.
Com o seu examezinho de instrução primária, marçano de uma tenda…
Não, que os pais não o queriam para cavador. Tinham sido consultados o mestre-escola, o prior, o senhor Freitas, lavrador muito importante que arrastava tudo nas eleições, o Custódio, velhote de muito bom conselho, e todos se tinham mostrado de acordo: não havia como Lisboa para fazer um homem. Era ver o Januário que tinha casado com a viúva do patrão. A loja era de um cunhado dele, bom homem, áspero mas bom homem. Os olhos baixos do Manuelzito, fitos no chão, viam no tijolo resplandecer auréolas, que giravam como o fogo de vistas pelas festas.
Ali estava, havia quase um ano; e, no desvão da escada, onde às dez horas o mandavam deitar, a morrer de calor no Verão, no Inverno a morrer de frio, punha-se a rever os campos e a casa deixados sem as lágrimas, que lhe corriam agora em grossos fios pelas faces.
Os primeiros dias tinham passado muito lentos. A conselho do Januário, um biscoito ou outro da mão papuda e oleosa do merceeiro tinham-no ajudado na tarefa. Assim é que ele havia de ser homem, um dia. Mas o patrão mostrava maior pressa. Pai, mãe e mestre-escola nunca lhe tinham batido. Atreveu-se uma vez a declará-lo. Foi pior.
que mal entrava de esguelha, como espreitando a medo, um raio de sol, entre as casarias muito altas da rua tortuosa.
Com doze anos, que saudades tinha da aldeia, da família, dos antigos
companheiros de escola, dos cães amigos que ladravam de noite a vigiar a
casa!
Tudo lá tão longe! Ah! Se ele soubesse!…
Pois nem uma lágrima lhe viera anuviar o último adeus, quando a diligência dera volta na estrada e ele vira sumirem-se os choupos da ribeira e o lenço que mão saudosa sacudia no alto do cabeço.
É que o deslumbrava a ideia de Lisboa, de que tantas maravilhas grandes
lhe contavam. Ainda agora partia, e já se via de volta na aldeia, de relógio e
cadeia de ouro, a falar de alto, a puxar o bigode, a dar enchente, como o
Januário, que lhe arranjara o lugar.
Com o seu examezinho de instrução primária, marçano de uma tenda…
Não, que os pais não o queriam para cavador. Tinham sido consultados o mestre-escola, o prior, o senhor Freitas, lavrador muito importante que arrastava tudo nas eleições, o Custódio, velhote de muito bom conselho, e todos se tinham mostrado de acordo: não havia como Lisboa para fazer um homem. Era ver o Januário que tinha casado com a viúva do patrão. A loja era de um cunhado dele, bom homem, áspero mas bom homem. Os olhos baixos do Manuelzito, fitos no chão, viam no tijolo resplandecer auréolas, que giravam como o fogo de vistas pelas festas.
Ali estava, havia quase um ano; e, no desvão da escada, onde às dez horas o mandavam deitar, a morrer de calor no Verão, no Inverno a morrer de frio, punha-se a rever os campos e a casa deixados sem as lágrimas, que lhe corriam agora em grossos fios pelas faces.
Os primeiros dias tinham passado muito lentos. A conselho do Januário, um biscoito ou outro da mão papuda e oleosa do merceeiro tinham-no ajudado na tarefa. Assim é que ele havia de ser homem, um dia. Mas o patrão mostrava maior pressa. Pai, mãe e mestre-escola nunca lhe tinham batido. Atreveu-se uma vez a declará-lo. Foi pior.
Chegou o
Verão. As festas de São João e São Pedro aumentaram-lhe a tristeza. Reviu
nesses dias mais intensamente a alegria da aldeia, os bailes à noite em volta
da fogueira, a ida à fonte pela manhã, o sino a tocar à missa, e ele a pensar
que, quando fosse crescido, havia de ter uma namorada por quem queimasse uma
alcachofra, a quem cantasse umas quadras falando de estrelas e de flores. A
bulha nas ruas, nessas noites, não o deixara dormir. Cada bomba era uma pancada
no coração. Um sol-e-dó que passou tocando arrancou-lhe lágrimas de imensa
saudade.
Pelos Santos, com a melancolia do tempo, ainda foi pior. Depois veio o Inverno, começaram os dias de chuva. O mau tempo irritava o patrão, porque lhe afugentava fregueses. Na loja, com recantos muito negros, acendiam-se muito cedo os candeeiros, e o Manuelzito tinha pena da sombra em que se acolhia com maior amor. Pasmava os olhos, fugia com o pensamento para muito longe.
— Acorda, ralaço! — gritava-lhe o patrão.
Estava a chegar o Natal. Que lindo era o Natal lá na aldeia!
Andavam na rua a abrir um cano; quase ninguém ali passava; os passeios
eram cheios de lama. O patrão andava furioso. Então o pequeno teve uma ideia. Lembrou-se de fazer muito misteriosamente um presépio. O segredo em que havia de trabalhar mais o animava na tarefa.
Todos os dias, muito a medo, enquanto o patrão almoçava ou saía da loja
algum instante, vinha à porta, se não havia freguês a servir, espreitava, corria, apanhava um nadinha de barro nas escavações do cano. Escondia-o, e debaixo do balcão, quase às apalpadelas, ia fazendo as figurinhas. Assim modelou o menino Jesus, que deitou num berço de caixa de fósforos, Nossa Senhora de mãos postas, São José de grandes barbas, os três Reis Magos a cavalo, e os pastores, um a tocar gaita de foles, outro com um cordeirinho às costas, e uma mulher com uma bilha. Não se pareceriam lá muito; mas ele deu provas de que sabia puxar pela imaginação.
Sempre lhe faltava alguma coisa. Havia problemas difíceis de resolver.
Um dia, engraxando as botas do patrão, lembrou-se de engraxar um dos
reis, e pôs-lhe depois umas bolinhas brancas, de papel a fingir os olhos.
Aos anjos fez asas com as penas de uma galinha que depenou para um
jantar de festa que não comeu. Moeu vidro para fingir as águas do rio, e no
papel de embrulho recortou um moinho que só havia de armar à última hora.
Levou nisso parte de Novembro e Dezembro todo, até ao Natal. Escondia os materiais debaixo da enxerga e, de vez em quando, revia-se na
obra. O que mais o encantava era o menino Jesus, com a cabeça do tamanho de um grão de milho, com buraquinhos a fingirem olhos, ouvidos, nariz e boca. Tinha mãos com cinco dedos riscados a canivete e dois pezinhos que ele achava um encanto. Com tiras de papel azul havia de fazer o céu e, como o não tinha dourado onde recortasse a estrela, fez em papel branco uma meia-lua; vinha quase a dar na mesma. Aquele mês passou correndo.
Era a véspera do Natal. As dez e meia, o patrão mandou-o deitar e saiu.
Que alegria estar só! Não lhe deixavam luz; mas que importava? Às escuras armaria o presépio.
E logo começou. Enrolou o moinho, pôs-lhe as velas; esticou o papel azul que fingia o céu e pregou nele com um alfinete a meia-lua; espalhou o vidro moído, num S em volta das palhas; dispôs as figurinhas, suspendeu os anjos. Depois fez uma carreira de fósforos de cera, que todos se tinham de acender ao mesmo tempo, num deslumbramento, quando desse meia-noite.
Deram onze e três quartos. Ajoelhou.
Batia-lhe o coração, que lhe parecia que deviam de ser milagrosas as
figurinhas, que delas lhe viria algum bem, consolação da sua vida triste.
Que seria quando ele iluminasse o desvão da escada e os santinhos se
pusessem todos a luzir quase tanto como os verdadeiros? Rezava-lhes…
Rezava-lhes… Àquela hora, lá na aldeia, tocavam os sinos alegres e iam
ranchos contentes a caminho da igreja. Lá dentro reluzia o trono, e o sacristão muito atarefado ia, vinha…
Meia-noite! Acendeu os fósforos e ficou embasbacado! Nunca assim vira coisa tão perfeita. Os anjos voavam deveras, os cavalos dos reis galopavam, o rio corria, as velas giravam no moinho e os pontinhos do Menino Jesus sorriam-lhe no rosto a São José e a Nossa Senhora!
Pôs-se a cantar, como lá na aldeia:
Andava nessas campinas,
Esta noite, um querubim.
Tão enlevado cantava, que nem ouviu o patrão abrir a porta, entrar na loja, chegar ao desvão. Acordou-o do êxtase um pontapé.
— Isso… Agora larga-me fogo à escada!… Varre-me já esse lixo!
E ele, a chorar, levantou-se, foi buscar a vassoura.
O bruto continuava aos pontapés.
— Vá?… Vá!
Mas quando se deitou, encontrou na enxerga uma figurinha. Apalpou-a,
conheceu-a logo: era a do Menino Jesus. Beijou-a muito. Pior vida levara do que ele…Sentiu de repente um dó muito grande do patrão, que não vira nada, nem que era tão bonito aquele Menino, com um olhar tão meigo nos seus olhinhos picados.
Pelos Santos, com a melancolia do tempo, ainda foi pior. Depois veio o Inverno, começaram os dias de chuva. O mau tempo irritava o patrão, porque lhe afugentava fregueses. Na loja, com recantos muito negros, acendiam-se muito cedo os candeeiros, e o Manuelzito tinha pena da sombra em que se acolhia com maior amor. Pasmava os olhos, fugia com o pensamento para muito longe.
— Acorda, ralaço! — gritava-lhe o patrão.
Estava a chegar o Natal. Que lindo era o Natal lá na aldeia!
Andavam na rua a abrir um cano; quase ninguém ali passava; os passeios
eram cheios de lama. O patrão andava furioso. Então o pequeno teve uma ideia. Lembrou-se de fazer muito misteriosamente um presépio. O segredo em que havia de trabalhar mais o animava na tarefa.
Todos os dias, muito a medo, enquanto o patrão almoçava ou saía da loja
algum instante, vinha à porta, se não havia freguês a servir, espreitava, corria, apanhava um nadinha de barro nas escavações do cano. Escondia-o, e debaixo do balcão, quase às apalpadelas, ia fazendo as figurinhas. Assim modelou o menino Jesus, que deitou num berço de caixa de fósforos, Nossa Senhora de mãos postas, São José de grandes barbas, os três Reis Magos a cavalo, e os pastores, um a tocar gaita de foles, outro com um cordeirinho às costas, e uma mulher com uma bilha. Não se pareceriam lá muito; mas ele deu provas de que sabia puxar pela imaginação.
Sempre lhe faltava alguma coisa. Havia problemas difíceis de resolver.
Um dia, engraxando as botas do patrão, lembrou-se de engraxar um dos
reis, e pôs-lhe depois umas bolinhas brancas, de papel a fingir os olhos.
Aos anjos fez asas com as penas de uma galinha que depenou para um
jantar de festa que não comeu. Moeu vidro para fingir as águas do rio, e no
papel de embrulho recortou um moinho que só havia de armar à última hora.
Levou nisso parte de Novembro e Dezembro todo, até ao Natal. Escondia os materiais debaixo da enxerga e, de vez em quando, revia-se na
obra. O que mais o encantava era o menino Jesus, com a cabeça do tamanho de um grão de milho, com buraquinhos a fingirem olhos, ouvidos, nariz e boca. Tinha mãos com cinco dedos riscados a canivete e dois pezinhos que ele achava um encanto. Com tiras de papel azul havia de fazer o céu e, como o não tinha dourado onde recortasse a estrela, fez em papel branco uma meia-lua; vinha quase a dar na mesma. Aquele mês passou correndo.
Era a véspera do Natal. As dez e meia, o patrão mandou-o deitar e saiu.
Que alegria estar só! Não lhe deixavam luz; mas que importava? Às escuras armaria o presépio.
E logo começou. Enrolou o moinho, pôs-lhe as velas; esticou o papel azul que fingia o céu e pregou nele com um alfinete a meia-lua; espalhou o vidro moído, num S em volta das palhas; dispôs as figurinhas, suspendeu os anjos. Depois fez uma carreira de fósforos de cera, que todos se tinham de acender ao mesmo tempo, num deslumbramento, quando desse meia-noite.
Deram onze e três quartos. Ajoelhou.
Batia-lhe o coração, que lhe parecia que deviam de ser milagrosas as
figurinhas, que delas lhe viria algum bem, consolação da sua vida triste.
Que seria quando ele iluminasse o desvão da escada e os santinhos se
pusessem todos a luzir quase tanto como os verdadeiros? Rezava-lhes…
Rezava-lhes… Àquela hora, lá na aldeia, tocavam os sinos alegres e iam
ranchos contentes a caminho da igreja. Lá dentro reluzia o trono, e o sacristão muito atarefado ia, vinha…
Meia-noite! Acendeu os fósforos e ficou embasbacado! Nunca assim vira coisa tão perfeita. Os anjos voavam deveras, os cavalos dos reis galopavam, o rio corria, as velas giravam no moinho e os pontinhos do Menino Jesus sorriam-lhe no rosto a São José e a Nossa Senhora!
Pôs-se a cantar, como lá na aldeia:
Andava nessas campinas,
Esta noite, um querubim.
Tão enlevado cantava, que nem ouviu o patrão abrir a porta, entrar na loja, chegar ao desvão. Acordou-o do êxtase um pontapé.
— Isso… Agora larga-me fogo à escada!… Varre-me já esse lixo!
E ele, a chorar, levantou-se, foi buscar a vassoura.
O bruto continuava aos pontapés.
— Vá?… Vá!
Mas quando se deitou, encontrou na enxerga uma figurinha. Apalpou-a,
conheceu-a logo: era a do Menino Jesus. Beijou-a muito. Pior vida levara do que ele…Sentiu de repente um dó muito grande do patrão, que não vira nada, nem que era tão bonito aquele Menino, com um olhar tão meigo nos seus olhinhos picados.
D. João da Câmara
terça-feira, 31 de outubro de 2017
Novos Desafios
Olá!
Neste primeiro período, há novos desafios! Passa na Biblioteca Escolar! Não queiras ser o(a) último(a) a saber e a concorrer!
Eis alguns:
Neste primeiro período, há novos desafios! Passa na Biblioteca Escolar! Não queiras ser o(a) último(a) a saber e a concorrer!
Eis alguns:
- Clássicos em Rede
Atividades para alunos dos ensinos básico e secundário, com o objetivo de aumentar os seus conhecimentos sobre a Cultura Clássica e, sobretudo, levá-los a descobrir a sua presença na atualidade: na língua e etimologia, na herança patrimonial, nos modelos estéticos e na arte, no imaginário coletivo, no ideário que está na base das nossas sociedades e em tantas outras áreas.
- Há Poesia na Escola
Tema livre. Concurso destinado a todos os ciclos de ensino. Decorre até 23 de fevereiro de 2018.
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Férias
domingo, 10 de julho de 2016
A BE e o Clube Europeu
Ao longo do ano letivo de 2015-2016, o Clube Europeu funcionou nas instalações físicas da Biblioteca Escolar. Este Clube foi dinamizado pelas professoras Leonor Negrão e Célia Mafalda Oliveira. Participaram nele alunos do 4.ºTAV e três alunas do 6.ºE. Viajaram por toda a Europa, conheceram a lenda que explica a sua origem e outras representativas de outros países. A partir de abril, foram sujeitos ativos num Projeto Europeu de eTwinning, intitulado Mother’s Day Celebration in Europe (Celebração do Dia da Mãe na Europa).
O projeto foi uma oportunidade educacional de aprender sobre a tradição europeia (celebração do Dia da Mãe), sem esquecer a era digital e as oportunidades de leitura. Seguindo a máxima KISS (Keep It Short and Simple), os alunos foram sujeitos ativos (re)construtores de ideias, características e conhecimentos a partilhar, de forma colaborativa, com colegas europeus, sob orientação de docente(s). Acredita-se que tenha contribuído para a valorização de valores essenciais para uma cidadania responsável, cuja transmissão se continua a fazer de geração em geração. Foi uma mais-valia para o incentivo à utilização das TIC. Visto englobar alunos desde os 3 aos 13 anos, pretendeu-se a valorização da partilha e da interajuda ainda que os alunos tenham aprendizagens/ritmos diferentes. Assim, o eTwinning contribuiu para a participação, fomentando autoestima e competências capazes de desenvolverem a autoautoconfiança necessária para enfrentar desafios, tendo como companheiros outras crianças / adolescentes e professores.
A docente proponente foi Célia Mafalda Oliveira (Agrupamento de Escolas Coimbra Oeste – EB 2,3 de Taveiro, Coimbra, Portugal) que teve como parceira estrangeira dinamizadora Gabriela Bednárová (Šaľa, Eslováquia). A elas se juntaram outros parceiros, a saber, Leonor Negrão (Agrupamento de Escolas Coimbra Oeste – EB 2,3 de Taveiro, Coimbra, Portugal), Alice Lexmaulová (Čechy pod Kosířem, República Checa), Ivana Bašić (Opuzen, Croácia), Katarzyna Andrychowska (Warszawa, Polónia), Magdalena Wyrzyk (Węgrów, Polónia), Maria Zappatore (Foggia (FG), Itália), Tümay Alumert (Ardeşen, Turquia), Zuzana Kunáková (Šaľa, Eslováquia). No caso dos alunos de Taveiro, também foi muito importante a ajuda da professora titular do 4.ºTAV, Joana Pancas.
Quanto aos alunos portugueses, para além de terem partilhado vivências e opiniões, terem visualizado os trabalhos feitos pelos colegas europeus, construíram uma flor e um postal ilustrado, que ofereceram às mães no “Serão de Leituras” (dinamizado pela Biblioteca Escolar da EB 2,3 de Taveiro, no dia 29 de abril). Na última sessão, depois de mais um brainstorming e de diálogo/avaliação sobre o projeto, desenharam o rosto das mães, tal como a veem, expressando o amor incondicional que lhes têm.
segunda-feira, 30 de maio de 2016
As Maias na EB 2,3 de Taveiro
As Maias/Portas Floridas - uma tradição com 32 anos - fazem com que escolas, particulares e coletividades da freguesia, se envolvam na apanha de flores e enfeitem as suas portas. Reza a tradição que, na noite do 1.º de maio, os rapazes percorriam montes e campos na busca da flor das giestas (as maias) e sabugueiro para comporem enfeites e confeites, acrescidos de versos, que colocavam à porta da namorada ou da pessoa apaixonada.
A nossa escola também participa sempre. Neste ano, o desenho vencedor foi o da aluna Ana Rita Gaspar, do 6.ºD.
A porta da EB 1 de Taveiro:
As Maias em Taveiro:
A nossa escola também participa sempre. Neste ano, o desenho vencedor foi o da aluna Ana Rita Gaspar, do 6.ºD.
A porta da EB 1 de Taveiro:
As Maias em Taveiro:
José Fanha na EB 2,3 de Taveiro
A emoção tomou conta de todos os que estiveram presentes no encontro com José Fanha, no dia 24 de maio. Foram momentos inesquecíveis para o 4.ºTAV, 6.ºD e 6.ºE.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Fomos ao Teatro!
E a AtrapalhArte Voltou à Escola!
No dia 15 de abril, no ginásio da EB2,3 de Taveiro, a Companhia Profissional de Teatro AtrapalhArte apresentou o seu espetáculo "Estendal de Contos", que resulta da junção de dois contos, a "Princesa e a Ervilha" de Hans Christian Andersen (Metas Curriculares de Português do 4º ano) e "Os Músicos de Bremen" escrito pelos Irmãos Grimm (Metas Curriculares de Português do 6º ano).
Numa organização da Biblioteca Escolar, em parceria com a área disciplinar de Português e com os docentes do 1.º ciclo, estiveram presentes todos os alunos das EB1 de Ameal, Arzila, Casais do Campo e Taveiro e, também, assistiram à peça os alunos do 6.º D e E. Foi um espetáculo divertido, interativo e inesquecível, com 160 alunos que adoraram a peça!
quinta-feira, 10 de março de 2016
"A Maior Flor do Mundo", de José Saramago
A Maior Flor do Mundo, de José Saramago, vai andar de escola em escola, na companhia da Professora Bibliotecária Alcina Pires.
Porém, para que possas conhecer esta história, passa na Biblioteca Escolar ou lê aqui.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
O Balão Vermelho
No âmbito do Plano Nacional de Cinema, no dia 16 de dezembro de 2015, aBiblioteca Escolar da EB 2,3 de Taveiro participou no projeto "Acontece... em Coimbra Oeste", apresentando o filme "O Balão Vermelho", de Albert Lamorisse, aos alunos dos 3.º e 4.º anos das EB 1 de Ameal, Arzila, Casais, Ribeira de Frades e Taveiro.
Foi interessantíssimo ver os doces olhares atentos das crianças que vivificavam a trama que visualizavam. Houve interjeições de dor por causa do que o menino e o balão sofriam, um ou outro grito de indignação, tristeza pela morte do balão, alegria pela vitória final de todos os balões de Paris!
No final, escreveram mensagens sobre o filme, em balões vermelhos, que estiveram em exposição na BE.
Para os Pais e Encarregados de Educação, levaram um guião sobre o filme visto.
E, de todo o trabalho, surgiu um livro digital. Para o leres, clica em
https://www.widbook.com/ebook/o-balao-vermelho
Outras imagens desses momentos:
Foi interessantíssimo ver os doces olhares atentos das crianças que vivificavam a trama que visualizavam. Houve interjeições de dor por causa do que o menino e o balão sofriam, um ou outro grito de indignação, tristeza pela morte do balão, alegria pela vitória final de todos os balões de Paris!
No final, escreveram mensagens sobre o filme, em balões vermelhos, que estiveram em exposição na BE.
Para os Pais e Encarregados de Educação, levaram um guião sobre o filme visto.
https://www.widbook.com/ebook/o-balao-vermelho
Outras imagens desses momentos:
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
Alunos Selecionados para a 2.ª fase do Concurso de Ortografia
Concurso de Caligrafia
Alunos selecionados para a 2.ª Fase
(a decorrer na Semana da Leitura - 14 a 18 de março)
4.º TAV
n.º
|
NOME
|
2
|
Bruna Pancas
|
8
|
Laura Ribeiro de Amorim Leal
|
10
|
Leonor Ferreira da Silva
|
12
|
Matilde Folhas
|
14
|
Guilherme Filipe Marques Sequeira
|
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Exposições na BE - em novembro
No dia 18 de novembro, foi o Dia Europeu sobre a Proteção de Crianças Contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual.
Por isso, foi tempo de alertar para essa causa e de quebrar o silêncio sobre este assunto:
Proteção de Crianças
No dia 25 de novembro, destacou-se o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres:
Mais uma vez, o apelo ficou registado:
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
11 de novembro - dia de S. Martinho
1 de novembro - dia de S. Martinho
Imagem retirada de http://ciclomaluco.blogspot.pt/2012/11/origens-da-tradicao-de-sao-martinho.html |
Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França.
Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo.
Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam.
De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.
Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre.
Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão!
Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.
É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.
Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo.
Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam.
De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.
Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre.
Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão!
Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.
É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.
Provérbios:
- A cada bacorinho vem o seu S. Martinho.
- Em dia de S. Martinho atesta e abatoca o teu vinho.
- Martinho bebe o vinho, deixa a água para o moinho.
- No dia de S. Martinho, fura o teu pipinho.
- No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.
- No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
- No dia de S. Martinho, mata o teu porco, chega-te ao lume, assa castanhas e prova o teu vinho.
- No dia de S. Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
- No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o teu vinho.
- Pelo S. Martinho abatoca o pipinho.
- Pelo S. Martinho castanhas assadas, pão e vinho.
- Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
- Pelo S. Martinho prova o teu vinho; ao cabo de um ano já não te faz dano.
- O Sete-Estrelo pelo S. Martinho, vai de bordo a bordinho; à meia-noite está a pino.
- Se o Inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
- Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
- Verão de S. Martinho são três dias e mais um bocadinho.
- Vindima em Outubro que o S. Martinho to dirá.
- Não há bacorinho sem o seu S. Martinho.
Bibliografia:
Machado, José Pedro –O Grande Livro dos Provérbios, Ed.Notícias, 1996
Moreira, António- Provérbios Portugueses, Ed. Notícias, 1996
Machado, José Pedro –O Grande Livro dos Provérbios, Ed.Notícias, 1996
Moreira, António- Provérbios Portugueses, Ed. Notícias, 1996
Nota:
abatocar - fechar com batoque
batoque - rolha grossa
Links" sobre S. Martinho
(Os sites para crianças estão assinalados com um *)
Dia de S. Martinho *
Martinho de Tours
O São Martinho
É tempo de castanhas...
Dos Santos ao S. Martinho
http://ubista.ubi.pt/~apombo/tortosendo/castanhas.htm> in Tortosendo, uma vila da Beira Baixa.
Os santos de cada dia
No calendário litúrgico, o dia de São Martinho celebra-se a 11 de Novembro, data em que este Santo, falecido dois ou três dias antes em Candes, no ano de 397, foi a enterrar em Tours, França.
Com efeito, S. Martinho foi, durante toda a Idade Média e até uma época recente, o santo mais popular de França. O seu túmulo, abrigado desde o séc. V por uma Basílica em Tours, era o maior centro de peregrinação de toda a Europa Ocidental.São Martinho é santo patrono dos alfaiates, dos cavaleiros, dos pedintes, dos restauradores (hoteis, pensões, restaurantes), dos produtores de vinho e dos alcoólicos reformados, dos soldados, dos cavalos, dos gansos.
Martinho, nascido na Hungria em 316, era um soldado. filho de um também soldado romano. O seu nome foi-lhe dado em homenagem a Marte, o Deus da Guerra e protector dos soldados. Aos 15 anos vai para Pavia (Itália). Em França abraçou a vida sacerdotal, sendo famoso como pregador. Foi bispo de Tours.
Reza a lenda que, "num dia tempestuoso ia Martinho, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio, que lhe estendia a mão suplicante... Martinho não hesitou: parou o cavalo, e com a espada cortou ao meio a sua capa de militar, dando metade ao mendigo. E, apesar de mal agasalhado e sob chuva intensa, preparava-se para continuar o seu caminho, cheio de felicidade. Mas, subitamente, a tempestade desfez-se, o céu ficou límpido e apareceu um sol estival. Diz-se que Deus, para que não se apagasse da memória dos homens o acto de bondade praticado pelo Santo, todos os anos, nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio e o céu e a terra sorriem com a benção dum sol quente e miraculoso."
Daí que esperemos, todos os anos, o Verão de São Martinho e em sua homenagem, comemoramos o dia 11 Novembro com as primeiras castanhas do ano, acompanhadas de vinho novo, jeropiga ou água-pé.
É o Magusto, que segundo a Wikipedia, "é uma festa popular, cujas formas de celebração divergem um pouco consoante as tradições regionais. Grupos de amigos e famílias juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam castanhas ou bolotas para comer, bebe-se a jeropiga, água-pé ou vinho novo, fazem-se brincadeiras, as pessoas enfarruscam-se com as cinzas, cantam-se cantigas. O magusto realiza-se em datas festivas: no dia de São Simão, no dia de Todos-os-Santos ou no dia São Martinho."
A água-pé é o resultado da água lançada sobre o bagaço da uva, donde se retirava o pouco de mosto que aí se mantinha. Esta bebida pode ser consumida em plena fermentação ou, depois disso, adicionando-lhe álcool.
Já a Jeropiga é preparada adicionando aguardente ao mosto de uva para parar a fermentação, ficando uma bebida mais doce e mais alcoólica que o vinho.
Trabalho de pesquisa feito pela Professora Bibliotecária, Alcina Pires
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